A originalidade é algo que nós buscamos em todos os aspectos da vida. Inicialmente pela nossa personalidade quando ainda estamos na adolescência. Uma forma de se destacar, ser lembrado... Ser único!
O problema é quando tentamos isso na área profissional. Quando iniciei na fotografia e decidi retratar pessoas, sempre busquei referências em diversos fotógrafos de diversos nichos. Tentando roubar um pouquinho da ideia de cada um.
Só que eu estava buscando no lugar errado. Eu queria usar a mesma edição que eles, fotografar da mesma meira que eles e ser tão reconhecido quanto eles. Mas não passaria de uma cópia.
Quando abri os olhos e resolvi sair da bolha as coisas começaram a fluir bem. Tudo aquilo que eu tinha medo de arriscar por não ser tão comercial como a maioria que via, tudo aquilo que fugia das regras que estipularam... Aquilo sim era interessante, e não custaria nada eu tentar.
Tentei, me saí muito bem porque descobri uma forma que eu gostava de trabalhar sem me prender a qualquer tipo de padrão. E sem me apegar a críticas desconstrutivas, ganhei mais combustível para seguir fazendo da minha maneira.
É errado? Não sei. Vende como deveria? Também não sei. Mas eu gosto? Gosto, e muito! Então assim seguirei. Minhas referências hoje surgem de tudo, menos de outros fotógrafos. Por isso, dificilmente, você verá eu fazendo mais do mesmo.
Comigo, é das ideias mais sem noção que surgem os melhores trabalhos.